Época 2010

2011 já começou bem como a nova época de Triatlo.
Depois de de um final de 2010 em que participei pela primeira vez numa maratona, os objectivos para este ano consistem basicamente em participar em todas as provas regionais, ajudar o clube a alcançar os seus objectivos e chegar à barreira das 5h no meio Iron do Porto Santo.
Pode ser que pelo meio ainda se consiga fazer uma ou outra prova no continente, além da Maratona do Porto para o final do ano.
Saudações triatleticas e votos de bom 2011.
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Maratona do Porto 2010




Está feito.
3h45m40s é este o resultado final da minha estreia nesta distância.
Apesar do pouco treino para esta prova, em que é necessário meter muitos kms nas pernas estava confiante que ia alcançar o objectivo principal, que era o de terminar a prova.
A manha começou logo cedo, com o pequeno almoço a ser tomado na residencial partilhada por cerca de mais de uma dezena de conterraneos, que partiram à conquista da Invicta, que amanheceu chuvosa, como habitual e refrescava-me a memória dos meus anos de estudante ali tão bem passados.
O percurso até à partida foi feito em passo rápido devido à chuva e frio, e mal chegamos vimos o Carvalho, o qual se juntou ao grupo no abrigo por baixo dos prédios do galiza, para uma ultima confraternização e descontração antes da partida bem como de algumas fotos.
A cerca de 20m da partida foi feito o aquecimento possivel, e lá fomos nós à espera da partida com cerca de 1200 atletas da maratona, e ainda restava os restantes participantes da family race.
Dado o tiro de partida naquele ambiente espectacular, tinha perdido o meu companheiro de prova, Carvalho, apesar dos meus esforços iniciais para ver se ainda o via no meio daquela imensa multidão. Ainda no inicio, na subida da Julio Dinis para a Rotunda da Boavista passou por mim o Carichas o qual uma breve conversa foi para frente fazer a sua prova. Eu tentava arranjar um ritmo e companheiros de prova e cumpri o primeiro Km em 5m27, que apesar de lento era preciso ver que este km inicial era o mais complicado devido à partida e à ligeira subida existente. Nessa altura encontrei aqueles que foram os meus parceiros até à meia-maratona. Quatro atletas do Porto Runner's que iam para as 3h30 e já com algumas maratonas nas pernas. Foi uma primeira metade da prova sem história, com o convivio com os meus companheiros de prova e a conclusão da meia-maratona em 1h42m, ou seja 3m abaixo do objectivo. E foi nessa altura quee cometi o grande erro. Sentia-me fesco, leve e pensei, porque não arriscar mais um pouco? Foi a morte do artista. Começei a sentir nas pernas o meu erro entre o km 25 e o km 26 e decidi voltar a baixar o ritmo, mas o mal já estava feito. Perto do Km 32 e na passagem da pior parte do empedrado do percurso, junto à Ribeira do Porto começaram os quadricipedes a queixar-se e a partir do abastecimento dos 32,5km foi o sacrificio constante entre sucessivas paragens e um género de corrida que mal levantava os pés. Para piorar foi nesta fase que tivemos vento pela frente e o percurso entrava na sua fase ascendente num falso plano.
Perante tais adversidades, restou-me a força mental que fez levar-me até à meta e as maravilhosas meias de compressão da Compressport, que era o que ainda permitia que os minhas pernas aguentassem aquele levantar de pernas que mais parecia marcha do que corrida.

Era ver atletas e mais atletas a passar por mim, até que perto do km 39 passou por mim o Carvalho em bom ritmo e ainda com tempo para lançar a piada, para eu ir com ele!

Os ultimos metros foram de grande esforço, alem de satisfação e emoção de ter feito uma maratona.

Após ter cortado a meta encontrei o meu cunhado e minha sobrinha que lá estavam para me dar os parabens.


Para o ano já está marcado no meu calendário nova visita ao Porto, espero que dessa vez com mais treino de forma a não voltar a ter de sofrer desta maneira.

Calendário de Treinos e Provas